12 de novembro de 2007

Fado da Balada

Letra: Silva Távares
Música: Alfredo Rodrigo Duarte "Marceneiro"

Conta uma linda balada
Que um rei, dum reino sem par
Vendo morta a sua amada
Quis o seu seio moldar

E por molde, modelada
Depois de gasto um tesouro
Nasceu a graça encantada
Duma taça toda d'ouro

E quando por ela bebia
Morto por se embriagar
Saudoso, triste sorria
Com vontade de chorar

Certa noite imaculada
À luz do luar divino
Deixou a corte pasmada
E fez-se ao mar sem destino

No mar ansiando a graça
De com a morta se juntar
Bebeu veneno p'la taça
Atirou a taça ao mar

Ao seu seio não há nada
Que se possa igualar
Nem a taça da balada
Que jaz no fundo do mar

1 comentário:

Anónimo disse...

é pena um blog como este acabar