Letra: Aldina Duarte
Fado: Cunha e Silva
Quisera então saber toda a verdade
De um chapéu na rua entrado
Trazendo a esse dia uma Saudade
Algum segredo antigo e apagado
Sentado junto a porta desse encontro
Ficando sem saber a quem falar
Parado sem saber qual era o ponto
Em que devia então eu começar
Parada na varanda estava ela a meditar
Quem sabe se na chuva, no sol, no vento ou no mar
E eu, ali parado, perdido a delirar
Se aquela beleza era meu segredo a desvendar
Porém, apagou-se a incerteza
Eram traços de beleza
os seus olhos a brilhar
E vendo que outro olhar em frente havia
Só não via quem não queria
Da paixão ouvir falar
Um dia, entre a memória e o esquecimento
Colhi aquele chapéu envelhecido
Soltei o pó antigo entregue ao vento
Lembrando aquele sorriso prometido
As abas tinham vincos mal traçados
Marcados pelas penas ressequidas
As curvas eram restos enfeitados
De um corte de paixões então vividas
Parada na varanda estava ela a meditar
Quem sabe se na chuva, no sol, no vento ou no mar
E eu, ali parado, perdido a delirar
Se aquela beleza era meu segredo a desvendar
Porém, apagou-se a incerteza
Eram traços de beleza
os seus olhos a brilhar
E vendo que outro olhar em frente havia
Só não via quem não queria
Da paixão ouvir falar
1 comentário:
agradavel surpresa o teu blo que descobri por acaso, parabens !
a letra é de aldina duarte...fadista e ex-companheira de camané
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